E pensar que o primeiro dispositivo Android foi lançado há apenas 6 anos! Claro, no mundo tecnológico este é um período longo, mas além das melhorias exponenciais das características de hardware como a memória RAM e a CPU, que poderiam ser previsíveis, o Android revolucionou totalmente o conceito de telefone. Hoje descobriremos juntos como ele se tornou o sistema operacional mais difundido no mundo!
Não foi o Android que criou o primeiro SmartPhone. Creio que os BlackBerry tenham ganhado este titulo,
O BlackBerry 850, um dos primeiros modelos dos dispositivos BlackBerry. © Wikipedia
Evolução: esse foi o diferencial trazido por Andy Rubin, que em 2003 fundou, junto a outros grandes nomes, o Android Inc., uma sociedade para o desenvolvimento daquilo que ele próprio definiu como:
--dispositivos mais conscientes da posição e das preferências do seu proprietário. (AndroidPIT)
Rubin e a sua start-up puderam oferecer uma nova tipologia de sistema operacional móvel: Open Source (baseado no Kernel Linux), com uma interface simples, funcional e integrada a uma série de instrumentos, pensada para facilitar a vida dos outros desenvolvedores, mas sobretudo um sistema gratuito para todos que quisessem utilizá-lo.
Foi exatamente este último aspecto que convenceu Larry Page, fundador do Google, a aventurar-se nesse novo terreno, consciente de poder variar as estratégias da empresa, até então centradas sobretudo nos serviços de busca.
Em 2005 o Google comprou o Android Inc., e assim nasceu a Google Mobile Division. O mundo observou com ceticismo e curiosidade este acontecimento, que agora podemos definir como histórico. Como o Google poderia entrar num mercado já bem consolidado nas mãos da Microsoft, com o seu Windows Mobile, e sobretudo dominado pela Apple e seu iPhone?
Dois anos depois, o Google dá novamente o que falar com uma incrível estratégia, oferecendo 10 milhões de dólares aos desenvolvedores que realizassem os melhores apps para Android partindo da primeira versão pública do Android SDK. É neste ponto que se tornam claras as intenções do Google, que não quer realizar um “gPhone”, mas um dispositivo com um sistema flexível e adaptável, ideia muito distante daquela da Apple. Um ecossistema de software independente (o máximo possível) do hardware e aberto ao mundo dos desenvolvedores, sempre em conformidade com as intenções de Rubin.
Finalmente, em setembro de 2008, a enorme operadora americana T-Mobile anuncia o T-Mobile G1, o primeiro smartphone baseado no Android. Depois de mais ou menos um mês, o Google publica o código-fonte do Android 1.0 sob a licença Apache. Ele, portanto, se torna disponível a todos, e graças a esse fato podemos hoje flashear uma ROM customizada em nossos dispositivos Android.
O resto da história é mais conhecida, portanto não vou entediar ninguém com mais datas e acontecimentos. Minha intenção, em vez disso, é repercorrer a história das atualizações do Android. Cada nova versão representa um passo evolutivo substancial do que é hoje um dos pontos de referência para o mercado dos smartphones.
Caso ainda não saibam, cada versão ganha o nome de um doce, e a primeira letra desse nome deve seguir a ordem alfabética.
Android 1.5 - Cupcake (30 de abril de 2009)
- Melhoria da camêra;
- Aumento da velocidade de busca do GPS;
- Teclado Virtual;
- Carregamento automático dos vídeos no YouTube e Picasa.
Android 1.6 – Donut (15 de setembro de 2009)
- Box de busca veloz e busca por voz;
- Indicador do uso da bateria;
- Reagrupamento da câmera e da galeria, além de novos modos de foto;
- Função text-to-speech multilíngue
Android 2.0 – Eclair (26 de outubro de 2009)
- Contas múltiplas por email e sincronização dos contatos;
- Suporte para Bluetooth 2.1;
- Nova interface de usuário do browser e suporte para HTML5;
- Novas funções para o calendário.
Android 2.2 – Froyo (20 de maio de 2010)
- Suporte para criar hotspot (compartilhar a conexão via WiFi);
- Adobe Flash 10.1;
- Teclado multilíngue;
- Integração de um “widget guia” que ajuda a conhecer as funções do Android.
Android 2.3 – Gingerbread (6 de dezembro de 2010)
- Interface reformulada para maior simplicidade e velocidade;
- Novo teclado para digitação rápida;
- Seleção de texto e funções copia/cola;
- Integração de chamadas pela internet.
Android 3.0 – Honeycomb (23 de fevereiro de 2011)
- Versão para tablet, interface otimizada para telas maiores;
- Melhoria do multitasking, do gerenciamento das notificações, da personalização da homescreen e dos widgets;
- Acrescentado o tethering através do Bluetooth;
- Suporte integrado para transferir facilmente arquivos multimídia para o PC.
Android 4.0 – Ice Cream Sandwich (19 de outubro de 2011)
- Nova fonte (Roboto);
- Possibilidade de desbloqueio com o sorriso;
- Acrescentada funções como gerenciamento dos cartões, dos favoritos e da captura de tela;
- Acrescentado o swipe para esconder notificações, fechar páginas da web, etc;
- Suporte a Wi-Fi Direct, Bluetooth HDP e Android Beam.
Android 4.1 – Jelly Bean (27 de junho de 2012)
- Mais veloz, mais fluido e mais reativo aos inputs;
- Widgets redimensionáveis;
- Google Now, ditado vocal offline;
- Melhorado o Android Beam;
- Melhorias nas atualizações de apps.
Android 4.4 – KitKat (31 de outubro de 2013)
- Suporte para Bluetooth MAP;
- Novo framework para as transições na interface de usuário;
- Suporte para a impressão sem fio;
- Otimização da memória e da touchscreen para um multitasking mais veloz.
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